Oficinas As oficinas pretendem propiciar troca de informação e experiências; Incrementar conhecimentos específicos relativamente à arte e contextos tradicionais; Valorizar as relações inter-geracionais e os saberes populares; Promover o conhecimento aprofundado de cada contexto musical versado. Cada oficina é dirigida por duas pessoas, o tocador tradicional e o “pivot”, e frequentadas por um mínimo de 10 músicos, inscritos previamente. Os tocadores tradicionais representam gerações, enquadramentos sociológicos e repertórios diversos. As oficinas, bem como as palestras, serão registadas em formato áudio-visual e os registos serão entregues aos formandos, como complemento e posterior continuidade da formação. Feira de construtores Durante o Encontro decorrerá a Feira de Construtores. Nela estarão presentes diversos construtores de instrumentos populares, fazendo alusão ao seu ofício e à riqueza e diversidade da cultura popular portuguesa. Pelas suas características, esta feira será um ponto forte de atração do evento, fazendo a divulgação de alguns instrumentos já com poucos construtores e de artes que tendem a desaparecer. A importância desta exposição reside nas possibilidades que oferece de conhecimento sobre os instrumentos, contactos com os construtores, para trocas de ideias e/ou saberes, e de aquisição dos instrumentos, não só para os músicos participantes das oficinas mas também para a população em geral. Esta troca de experiências entre músicos e construtores de instrumentos é fundamental para aprendizagem de ambos e para o melhoramento dos instrumentos. A angariação de construtores faz-se mediante promoção do evento junto destes e da abertura de inscrições. Recorreremos também ao convite, como forma de assegurar a representação dos construtores mais importantes. Encontros-baile Durante as noites de sexta e sábado serão realizados jam sessions com os músicos participantes no evento, as quais inevitavelmente darão origem a “bailes ao improviso”. Os bailes serão abertos aos participantes das oficinas e ao público em geral, servindo de local de encontro entre estes e a música tradicional. Pretende-se que estes bailes se traduzam em manifestações espontâneas de muita riqueza, nomeadamente no que diz respeito à presença dos instrumentos tradicionais e músicas tradicionais em ambiente de baile, e que resultem numa forte adesão não só da população local, como de todos os músicos presentes, mas sobretudo dos músicos mais antigos que revêm neste formato os bailes da sua juventude. Pelas características do evento e o potencial musical presente, este será sem dúvida um momento forte de descontração e folia partilhada pela população, músicos ou curiosos. Atividades paralelas Paralelamente serão propostas diversas atividades lúdicas locais. A título de exemplo: passeios pedestres, visitas ao património local, conversas, gastronomia. A integração de atividades relacionadas com especificidades patrimoniais do concelho, confere interesse acrescido ao evento.
