Entrudanças 2016
Oficinas

Oficina de Concertina e Acordeão Diatónico

A concertina é um instrumento que, a partir do século XX, ganhou grande expressividade nas práticas musicais de muitos povos e culturas do mundo. Em Portugal, evidencia-se nas interpretações de diversos territórios, que vão desde o Alentejo ao Minho, tendo grande popularidade nesta última região. Aqui, serve de base para as melodias das cantigas ao desafio, surge nas tocatas ou rusgas, junto a diversas percussões, cordofones e cantos, e também nos zés-pereiras, entre bombos e gaitas de fole. Na Galiza, apesar de a tradição não ser tão forte, aparece, sobretudo, nas murgas ou charangas, junto de gaitas de fole, clarinetes, requintas e saxofones.
Em ambas as margens do rio Minho é um instrumento muito usado pelas bandas que, atualmente, reinterpretam as músicas populares do passado. 
[ ± ] Biografias: Oficina de concertina e acordeão diatónico com António Barros Lopes e Alberte Núñez Martínez 
Barros Lopes António Barros Lopes, conhecido como “Lopes de Areosa”, nasceu em 1949 na Areosa, Viana do Castelo. Aos quinze anos aprendeu a tocar concertina de forma autodidata, com instrumentos emprestados. Aos dezanove teve a sua primeira concertina, uma honner de duas carreiras.  Tocador das festas mais conhecidas do Alto Minho, como o S. João d’Arga e as Feiras Novas de Ponte de Lima, conviveu com vários dos tocadores mais antigos do Alto Minho: Nelson Vilarinho de Covas, Vila Nova de Cerveira; o Tocatone, um conhecido tocador que viveu na Correlhã e na Areosa; o Manuel de Samonde, tocador do Rancho de Santa Marta; o Manuel Branco de Azevedo de Gondinhaços, Vila Verde e o Figueira, tocador da Ronda típica da Meadela. Com o intuito de tocar com Nelson Vilarinho, adquiriu propositadamente uma concertina em SOL# DÓ# FÁ#, tonalidade pouco usual. Por norma toca em concertinas em SOL, DÓ FÁ.  Alberte Núñez Martínez Alberte Núñez Martínez (A Coruña 1989) comezou a súa carreira musical cos estudos de piano no Conservatorio Profesional de Música da Coruña, perfeccionando a súa técnica cos mestres Anna Mirzoyan e Robert Shugarov e participando no coro infantil e xuvenil da Orquestra Sinfónica de Galicia. Iniciouse no mundo do acordeón diatónico na Asociación Cultural Tempo Novo de Elviña, da man de Brais Maceiras Barreiro; e afondou máis no instrumento asistindo a diversos encontros e talleres de interpretación, técnica e organoloxía levados a cabo por grandes acordeonistas e artesáns como Cati Plana, Xuan Nel Expósito, Pedro Pascual ou Stéphanie Simone. Formou parte dos grupos Sessión Vermú e Segreis e colaborou con diferentes asociacións como a A.C. Airiños da Torre, a A.C. Xacarandaina e grupos como Triuleque, Os Tres Trebóns ou os Viqueiras de Ordes en varios concertos e galas que o levaron a tocar en múltiples festivais e escenarios nacionais e internacionais. Participou en diversos proxectos discográficos e programas de televisión e axudou a levar a cabo homenaxes a importantes persoeiros do eido do acordeón en Galicia coma Manuel Cociña e Pazos de Merexo. Actualmente é integrante dos grupos Dúbida Dúo Trío e Furamau e imparte clases de acordeón diatónico e piano en varias asociacións das provincias de Coruña e Lugo. Asimesmo, realiza concertos didácticos e seminarios sobre o instrumento. (texto em galego e portugês).
Oficina de Rabeca Chuleira e Violino Popular Galego O uso de cordofones de arco foi uma das práticas mais preponderantes na história da música. A sua utilização, tanto a nível popular como erudito, originou por todo o mundo uma enorme família de instrumentos e práticas musicais. Na Península Ibérica, os étimos árabes rabab e rabec originaram as várias designações destes instrumentos: rabel, rabil, rabeca, rabecão, entre outros.  A rabeca chuleira é um cordofone popular português, estudado por comparação com o violino, devido às semelhanças físicas, mas com o braço curto, de afinação muito aguda e sonoridade agreste. Aparece associado à chula e às regiões do Minho e Douro. Nesta oficina Emiliana Silva levará os participantes a conhecer e a experimentar o instrumento, revisitando o seu reportório de chulas, numa lógica de partilha da sua relação e descoberta com este instrumento, sempre povoada por histórias apaixonantes dos tocadores de rabeca e das chulas.  Por sua vez, Maria Blanco fará uma pequena mostra de violino tradicional galego, centrada na figura de Florencio López Fernández, coñecido como O Cego dos Vilares, un dos últimos cegos copleiros do século XX que percorreu Galicia e arredores por feiras e romerías. Tentaremos acadar unha visión global deste músico baseándonos no seu repertorio e analizando algunhas das características máis peculiares do seu estilo interpretativo, recursos como a ornamentación, escalas, cadencias ou afinacións empregadas que lle confiren a súa música ese carácter arcaico e que a convirten nunha das xoias da música patrimonial galega.
[ ± ] Biografias: Oficina de rabeca chuleira e violino popular galego com María G. Blanco e Emiliana Silva
María G.Blanco Estuda violín dende os 7 anos no Conservatorio Profesional de Lalín coa mestra Inara Vecbastika, logo no Conservatorio Superior de Vigo e na Xove Orquestra Sinfónica de Galicia. No Conservatorio de Música Tradicional e Folque de Lalín coñece ao mestre Quim Farinha o que a achega a outras músicas e linguaxes. Como intérprete colabora con diferentes músicos galegos e segue a formarse en música moderna e novas técnicas para o instrumento. É mestra de educación musical e adícase á docencia da música dende o 2002. Actualmente imparte aulas de violino tradicional en aCentral Folque de Santiago de Compostela. Toca nos proxectos de Tischestein e Aramat e podes escoitar o seu violino nos discos de Xoan Curiel (Magnético Zen) ou Sérgio Tannus (no magnífico tema Beethoven tiña razão do disco Son brasilego). Actualmente en palco actúa regularmente co dúo “Blanco & Goás”. Emiliana Silva  Possui formação clássica em violino, passando pelo Conservatório de Música de Aveiro, Escola Profissional de Música de Espinho e Universidade de Aveiro. Desde jovem integrou o grupo de música popular A Par D’Ilhós, participou em diversas rusgas e tocatas dos teatros populares do concelho de Estarreja e Murtosa, sendo profundamente influenciada pelos instrumentos e reportório da música tradicional. Mais tarde interessou-se também pela música irlandesa e pela sonoridade dos bailes folk. Concluiu a dissertação “Rabeca Chuleira, etnografias, contextos e tocadores”, num processo apaixonante de aprendizagem deste instrumento e das suas histórias. Leciona violino e rabeca chuleira na escola de música tradicional da D’Orfeu e no Curso Livre de Música Tradicional do Conservatório de Música de Aveiro. Apresenta-se em concerto com o grupo “Quadrilha” de Sebastião Antunes e é membro fundador do Trio Espiral (dedicado à música celta) e do grupo Bailómondo (um grupo de baile folk, com grande enfoque nas danças portuguesas).  (texto em galego e portugês).
Oficina: Gaita de fole Esta oficina será sobre as técnicas e repertorios da gaita “anterga”. É de senso comum que a Galiza possui um património musical singular relacionado com a gaita-de-fole. O conhecimento e o saber fazer dos seus gaiteiros, além de únicos, são uma referência para outras práticas musicais de contexto tradicional.  O presente curso é sobre os xeitos e repertorios conservados da gaita galega no século XIX e transmitido aos nosos días, especialmente no toque pechado dos gaiteiros da zona de Pontevedra, Manuel Villanueva, Xoán Tilve e Ricardo Portela. A aula consiste nun especializado aprendizaxe en repertorio e técnicas antigas da gaita galega abranguendo todos os aspectos na aprendizaxe do instrumento: organoloxía, tempero, afinación, notación, ornamentación, dixitación pechada, repertorio histórico…
[ ± ] Biografias: Oficina de Gaita com  Oscar Ibañez
Mestre en Educación Musical, Especialista Universitario en Música Tradicional Galega, Especialista Universitario en Arquivística, posúe o título de Grao Profesional LOE na especialidade de gaita de fol galega. Dende 2004 traballa no Arquivo Sonoro do Servizo de Patrimonio Documental e Bibliográfico da Deputación de Pontevedra.  Dende 1995 dirixe o “Grupo de Música Tradicional Pai da Cana”. Acadou máis de corenta de premios nos concursos de gaita galega de maior prestixio o que o converte nun dos gaiteiros galegos máis galardoado tanto en dixitación aberta como pechada. En 2008 crea a Asociación de Toque Pechado de Pontevedra, unha iniciativa para a recuperación e difusión das formas de expresión musical gaiteiras propias e diferenciais de Pontevedra como o sistema pechado de Manuel Villanueva, Perfecto Feijóo e Xan de Campañó ou o sistema semipechado de Ricardo Portela. É o creador e organizador do “Encontro de Gaiteiros MANUEL VILLANUEVA gaitas de fol do noroeste”, “MUSGAFOL” e “JUELLES: Encuentro de Gaitas Europeas”. Na actualidade está a presentar a súa nova proposta musical “Oscar Ibáñez & Tribo”, formada por músicos galegos de recoñecida traxectoria. Gravou recentemente e escribiu canda Xavier Groba o livro Xan Tilve, Gaiteiro de Campañó. Acaba de publicar o disco "Aires de Pontevedra" sobre Ricardo Portela. (texto em galego e português).
Oficina de Pandeireteiras Galegas e Polifonias de Lafões  Uma oficina para desfrutar duas das manifestações mais marcantes de ambos os lados da fronteira. Para participar, basta trazer a voz ou uma pandeireta. Caso não possua este último instrumento, há a possibilidade de nós lhe disponibilizarmos um.     As pandeiretas são o instrumento da Galiza que mais acompanha o canto nas práticas musicais desta nação do Noroeste Peninsular. Conotadas com grupos de cantares femininos, o seu toque complementa cantigas, a duas e três vozes, de agrupamentos que constituíram grande identidade para as populações galegas, inclusive as da diáspora. Na tradição musical galega, a prática instrumental dos distintos tipos de pandeiros e pandeiretas encontra-se intimamente ligada ao canto e ao baile com os quais forma um dos principais legados da música, da lírica e da dança popular. Usualmente interpretados por mulheres, foram dos instrumentos mais predominantes nas romarias e nos fiadeiros, nos serões, nas arruadas assim como nos cantos e nos bailes durante o inverno. As polifonias de Lafões abrangem os “municípios de Vouzela, São Pedro do Sul, Oliveira de Frades, Sever do Vouga, Vale de Cambra e Arouca, o território de pertença destes cantares. (...) Mais de metade [deste território montanhoso] é marcado por esta manifestação (...) ancestral. Estas polifonias enquadram-se nos cantares polifónicos portugueses entre os quais podemos destacar o Cante Alentejano, as polifonias do Fundão, Minho, Planalto Mirandês assim como as polifonias da Gralheira, Vouga e Caramulo. Segundo Michel Giacometti, o canto polifónico assumiu entre nós uma importância raramente igualada em povos da Europa ocidental, ganhando em algumas regiões a primazia e sendo, por isso, a expressão musical mais querida pelo povo”*.  *Paulo Pereira
[ ± ] Biografias: Pandeiretas Galegas e Polifonias de Lafões com Isabel Mouzo e Vozes D'Aldeia
Isabel Mouzo Nace no Centro Galego de Bos Aires, Arxentina, en marzo de 1966. Filla e neta de clarinetista e gaiteiro, vive dende pequena a música no seo da colectividade galega en Arxentina. Estuda frauta traveseira, gaita e percusión galega, Educación Musical e Musicoterapia. Forma parte de grupos de música popular latinoamericana, folklore, flamenco e funda “Axóuxeres”, grupo folk galego de certa repercusión no pluricultural Bos Aires dos '90. Paralelamente, exerce a docencia en Ed. Musical en primaria e infantil, e de gaita e percusión en asociacións galegas de Bos Aires. En 1999 trasládase a Vigo e comeza a labor docente como mestra de música e de gaita en  Escolas de Música e Asociacións e realiza actividades musicoterapéuticas. Completa o Grao Medio en gaita galega e continúa formándose en percusión corporal método BAPNE, rítmica Dalcroze, etc. Forma parte durante 4 anos do grupo folk “Os Carunchos”; funda o “Trío Canyengue”, de tango; e “Áureas”, proxecto músico-escénico ambientado nos anos '20. Na actualidade, é mestra de música nunha escola pública de primaria e infantil, de gaita na Asociación “A Merced” de Chaín, e de pecusión no grupo “Amalghama”.. Vozes D'Aldeia Criado em Julho de 2011 por Natália Silva e ensaiado por Paulo Pereira, o grupo interpreta repertório local, onde também se integram as cantadas ou cantarolas, músicas a três vozes que eram entoadas por homens e mulheres.  Têm interpretado estas cantadas, a maioria das quais registadas na região de Lafões, em particular no Caramulo, Vouga e Freita. Combinam elementos de várias idades, promovendo assim a transmissão deste cantar milenar às novas gerações.
Oficina de Toques de Chamarritas  Toques das chamarritas do Faial e do Pico Nesta oficina os participantes têm oportunidade de conhecer e aprender a tocar diversas chamarritas açorianas, em especial as do Faial e do Pico. A oficina é aberta a instrumentistas e cantores de todo e qualquer género musical.  A chamarrita é um baile de roda constituído por pares que bailam segundo a voz do mandador e que pode, ou não, ser cantado. A sua música é interpretada por um conjunto de cordofones similar aos agrupamentos das práticas musicais do Norte de Portugal, constituído por bandolim e/ou rabeca, violas de arame e violão. São disso exemplo as chuladas da Douro ou as rusgas minhotas, contextos das violas amarantina e braguesa, congéneres da viola da terra. Cada grupo de chamarritas é constituído pelos seguintes elementos: 
  • o bandolinista e/ou rabequista, que executa os solos das melodias;
  • o tocador de viola da terra que executa o rasgado de acordes e toques no tampo;
  • o tocador de violão que executa os ponteados baixos e acordes;
  • um cantador e/ou uma cantadeira que vocalizam desafios ou letras pré-estabelecidas;
  • um mandador que, além de executar a dança, também orienta os passos e voltas dos bailadores.
[ ± ] Biografias: Toques de Chamarritas com Décio Leal, José Henriques Duarte do Amaral, Tiago Valim
Décio Leal  Nasceu a 15 de Maio de 1977 na ilha do Pico e faz parte, desde que nasceu, do Grupo Folclórico da Casa do Povo da Candelária já que os seus pais, a essa data, integravam esta coletividade. Começou como porta-estandarte, depois foi bailador e, aos 27 anos, começou a tocar viola da terra. Aprendeu com o “Tio Ramona”, um homem que então tinha 81 anos. Este foi, durante muitos anos, o tocador da viola desse grupo da Candelária. O “Ti Ramona” tinha uma forma de tocar peculiar, caracterizada por um toque subtil na madeira, efetuado em simultâneo com o tanger das cordas. À parte do grupo folclórico, toca viola da terra nas noites de chamarritas da ilha do Pico. José Henrique Duarte do Amaral Nasceu a 9 de junho de 1953 na Conceição, Horta, ilha do Faial. Aos 13 anos começou a tocar bandolim de ouvido com um primo e, aos 18, iniciou-se nos agrupamentos folclóricos. Participou no Grupo Folclórico da Casa do Povo dos Flamengos, no Grupo Folclórico do Salão, no Grupo Folclórico da Feteira, no Grupo Folclórico AJA Baile e na Tuna da Sociedade Filarmónica Unânime Praiense, onde aprendeu alguma música escrita. Atualmente colabora com a Tuna e Grupo Folclórico Juvenil dos Flamengos e com a Universidade Sénior. José Amaral é muitas vezes convidado para tocar em serões de chamarritas em clubes e associações da ilha do Faial. Tiago Valim  Nascido a 25 de maio de 1988 na ilha do Pico, desde pequeno que vive na ilha do Faial. Tem formação técnica em viticultura e enologia. O seu primeiro contacto com a música foi aos 11 anos no conservatório da Horta, onde estudou formação musical, coro e guitarra clássica (violão). Mais tarde começou a tocar viola da terra. Aos 14 anos entrou para o Grupo Folclórico da Feteira como bailador. Passou pela Tuna e Grupo Folclórico Juvenil dos Flamengos, a tocar viola da terra, e também pelo Grupo de Cantares Sons do Vale do Faial, tocando viola da terra e cavaquinho. A estudar no continente, Tiago Valim fez amizades e teve um convite para tocar no Rancho Folclórico de Santa Cruz do Douro, em Baião, onde, em 2014, tocou violão cerca de nove meses a tocar violão. Nos regressos que então tinha à ilha, nunca deixava de se juntar com os amigos, em cafés e associações, para tocar o baile da chamarrita e outras modinhas.
Oficina de dança: Chamarritas do Faial e do Pico  A senhora Chamarrita É uma santa mulher Sai de manhã, vai para a missa Volta à noite quando quer! Popular açoriano As chamarritas são danças dos Açores, da Madeira e do Rio Grande Sul, no Brasil.  Nos Açores, adquiriram grande identidade e popularidade já que cada ilha possui coreografias e toques musicais próprios. Neste arquipélago, dançam-se como baile de roda constituído por pares que seguem a voz do mandador.  A energia destes bailes, em especial os do Faial e do Pico, tem cativado os amantes da dança em Portugal. A velocidade da sua execução musical, os batimentos no tampo da viola da terra, os mandos do mandador, a complexidade da coreografia, entre outros, marcam de forma indelével o ritmo e a cadência deste modo de bailar.  
[ ± ] Biografias: Oficina de dança: Chamarritas do Faial e do Pico com Francisco Salgueiro
Desde os 10 anos que balha a chamarrita, assim como outras modas da ilha do Faial, na Tuna e Grupo Folclórico Juvenil dos Flamengos. Fez parte de diversos projetos de dinamização da chamarrita pelo Faial, pelo continente e por outras ilhas: ensinou a balhar residentes e turistas, trabalhou em diversos projetos relacionados com o ensino das chamarritas a crianças e colaborou com a Associação de Pessoas com Deficiência da Ilha do Faial. No presente é ensaiador e mandador do grupo AJA Baile, que se dedica às danças de todas as ilhas do arquipélago, e dá aulas de chamarritas e outros bailes de roda na Universidade Sénior da Ilha do Faial.
Qualquer interessado nestas oficinas pode participar ou assistir gratuitamente mediante inscrição até dia 28 de maio.
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