Concerto de regueifa galega com Alba María e Iván Costa Alba María Nascida na ilha de Gran Canária, em 1995, é uma cantora, compositora e regueifeira galega. Aos treze anos começou a estudar acordeão no Conservatório de Vigo e inicia-se no mundo da música tradicional galega, desenvolvendo uma intensa actividade como improvisadora oral, no género da regueifa, onde ganhou vários concursos na Galiza. Com dezoito anos venceu o I Certame de Canción de Autor Concello de Teo (Galiza), a partir do qual teve a possibilidade de gravar o seu primeiro disco: “Aínda”, editado pela aCentral Folque em 2014. Nesse ano foi uma das artistas revelação do panorama galego. Actualmente é aluna de canto na Escola Livre da MPG (aCentral Folque) e frequenta o 1º ano na Escola de Música Popular Avanzada. Realiza também estudos de Filologia Galega na Universidade de Santiago de Compostela. Iván Costa Este músico desde cedo que se interessou pela sanfona, estudando o instrumento com o mestre Anjo Pintos na E-Trad de Vigo. Todavia não deixa de ser um conhecido gaiteiro galego que fez a sua formação com o professor Nazario González (Moxenas). Além do seu CD, "Ávrego", editado pela Cumio em 2006, tem colaborado em vários trabalhos discográficos dos quais se destacam: "As Viaxeiras da Lúa" da TV Galiza; "Galiza e as Cantigas de Santa María" com Antoni Rossel (2006); Fiandola "Bricania" (2004) e os quatro discos da orquestra folque Sondeseu "Mar de Vigo" (2004), "Trastempo" (2007), "Barlovento" (2010) e "Danzas Brancas" (2013). Com Xabier Díaz colaborou em "Coplas para Icía" (2007) e foi incluído no recompilatório de solistas "Sanfonices" (2012). Participou no espetáculo de música e dança Bruma, do qual se aguarda uma edição em versão DVD. Recentemente dedicou-se às músicas para bailes de outras culturas através da colaboração no grupo OBAL sem, no entanto, deixar de estar vinculado à música tradicional galega com o grupo Taghaitaí com quem prepara o CD "Sete parroquias". Pedro Mestre Um concerto em que o cantautor Pedro Mestre sobe ao palco para apresentar o Alentejo acompanhado de polifonias. Se esta região é sinónimo de cante a vozes, é bem seguro afirmar que, numa área de tão largos horizontes, existam outras melodias que se entrecruzam. Falamos naturalmente da viola campaniça, dedilhada de modo ímpar por Pedro Mestre. Esta viola de arame acompanhou desde sempre os cantes de improviso no Alentejo. Neste espetáculo junta-se às vozes procurando resgatar sonoridades únicas. Pedro Mestre apresenta temas inéditos da sua autoria bem como temas do cancioneiro alentejano que ganham novo fôlego, onde a tradição e inovação se fundem. Acompanham-no no cante um quarteto de cantadores convidados: Pedro Calado, David Pereira, José Diogo Bento e António Caixeiro. Um espetáculo a não perder pela qualidade das práticas musicais do sul de Portugal. Galandum Galundaina O seu trabalho de investigação junto de pessoas mais velhas com conhecimentos rigorosos do legado musical do Planalto Mirandês, a par da formação académica na área da música, concretizou-se num sentido renovado no modo de entender as sonoridades que os elementos desta banda desde sempre conheceram. Com a sua música não procuram criar novos significados mas antes descrever os lugares e a vida e encontrar as raízes que permitem que a cultura se desenvolva. Em palco os quatro elementos apresentam um repertório vocal e instrumental na herança do cancioneiro tradicional das Terras de Miranda, onde as harmonias vocais e o ritmo das percussões nos transportam para um universo atemporal. Das memórias da Sanfona, da Gaita-de-foles Mirandesa, da Flauta pastoril, do Rabel, do Saltério, do Cântaro, do Pandeiro mirandês, do Bombo e da Caixa de Guerra do avô Ventura, nasce uma música que acumula referências, lugares, intensidades, tempos. Para Galandum Galundaina a música não se inventa, reencontra-se. Os álbuns editados têm tido uma excelente apreciação pela crítica especializada. Em 2010 para além da atribuição do Prémio Megafone, o álbum Senhor Galandum foi reconhecido pelos jornais Público e Blitz como um dos dez melhores álbuns nacionais. Do seu roteiro fazem parte alguns dos mais importantes Festivais de World Music/Folk em Portugal, Espanha, França, Itália, Bélgica, Alemanha, Marrocos, Cuba, Cabo Verde, Brasil, México e Malásia. Gigantones pela Associação Cultural e Artística "Ida e Volta" Criada em 1996, a Associação Cultural e Artística Ida e Volta é composta por um grupo de zés pereiras, gigantones e cabeçudos. Um dos principais objetivos da associação é a preservação e divulgação da cultura popular portuguesa com especial enfoque para o Minho. Com sede num bairro social, tem como principal missão a ação social junto dos habitantes, nomeadamente, os jovens. Das suas atividades, além das atuações, constam a construção e manutenção de gigantones, cabeçudos e fantoches. No espólio da coletividade constam nove gigantones, quinze cabeçudos e vinte fantoches. Destes destacam-se o Zé Povinho e Maria Papoila, ícones da cultura popular célebres em todo o país. Por outro lado, numa alusão à cidade de Braga, possuem o Bispo, a Freira, o Frade e o Farricoco. Enquadrado nas festas de São João de Braga, todos os anos a Ida e Volta organiza o Encontro Internacional de Gigantones e Cabeçudos de Braga, o certame mais conhecido do país. Residência de Baile e Música d'A Dança Portuguesa a Gostar Dela Própria No âmbito do projeto A Dança Portuguesa A Gostar Dela Própria, numa parceria da PédeXumbo com a A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, vai realizar-se entre 30 de maio e 4 de junho 2016, em Caminha, com o apoio da EDP, uma residência de uma semana para a criação de um baile de repertório português, partindo de danças recolhidas no âmbito d'A Dança Portuguesa a Gostar Dela Própria. Os músicos e monitora de dança partem de vídeos e criam novos arranjos para dançar as mesmas danças filmadas, num projeto que será apresentado no Encontro de Tocadores de Caminha a 4 de Junho. Esta residência conta com a participação de: Carlos Batista, cantautor e multi-instrumentista natural de Anadia . Autodidata, toca vários instrumentos tradicionais sendo a sua maior dedicação os cordofones. Integrou vários projectos de música tradicional e folk onde se destacam os Capagrilos, Girasol e Zingamocho. Neste momento apresenta-se num espetáculo a solo onde privilegia os cordofones tradicionais e o canto, numa mistura de temas tradicionais e originais. È professor na Escola de Artes Musicais Portuguesas de cordofones na cidade do Porto. Nos últimos anos tem dedicado parte do seu tempo a projetos de música comunitária e este ano integra o curso de Animadores Musicais da Casa da Música. Diana Leitão Azevedo, iniciou aos 6 anos de idade a sua formação em dança, obtendo o 6º Grau de Ballet Clássico da Royal Academy, e aos 14 em música, obtendo o 4º Grau de Conservatório em Violino. Desde 1997, dedica a sua carreira à dança e à música tradicional, sendo docente, bailarina, coreógrafa e violinista. Na sua formação em dança destaca formações com: Maurizio Padovan (Faculdade de Musicologia da Universidade de Pavia- Itália), Marina Piškorić (National Folk Dance Emsemble of Croatia), Tullia Gibescu (National Dance Center of Bucharest – Roménia), Sophie Kalisz (Bélgica), Isabelle Guerbigny (França), Mirjam Dekker (Holanda), Mercedes Prieto e Sérxio Cobos (Espanha), Javier Muela (Espanha), Mónica Sava (Itália), Prisca Diedrich (Alemanha), Peter Piszczatowski (Polónia) e Olena Yeremenko (Ucrânia). Actualmente, lecciona Danças Tradicionais para adultos no Centro de Formação Cultural do Contagiarte, na Associação Académica e Cultural de Ermesinde e no Giu - Grupo de Intervenção Urbana de Espinho; para séniores na Associação Cultural e Recreativa Sabedoria de Canelas; e Dança Criativa para Crianças na Educasom - Associação de Artes e Cultura. Desde 2010, dedica-se à organização de cursos e eventos promotores da cultura tradicional, destacando entre outros o Festival Byonritmos, onde desempenha funções de programação e produção. Desde 2010, exerce funções de direcção (Presidente da Direcção) na Popolomondo - Associação Cultural, associação sem fins lucrativos que pretende promover a cultura através da criação, da inovação e da investigação da dança, da música, entre outras áreas artísticas. Nas artes performativas, destaca, entre 2004 e 2010, a sua integração como compositora, violinista, cantora e bailarina, no grupo de world music MU, vencedor do Prémio Carlos Paredes 2009. Actualmente desenvolve a sua actividade com os grupos de baile folk Bailómondo e Dunya, e o grupo de Dança Inclusiva Síncrone. Joana Maria iniciou os estudos do Canto em 2005 e frequeentou o curso de Música e Novas Tecnologias da ETIC_ Escola Tecnica de Imagem e Comunicação. Na vertente de instrumento teve aulas de técnica vocal com Inês Martins e Barbara do Canto Lagido. Estudou harmonia; formação musical e instrumento na Jbjazz e na Escola de jazz do Barreiro. Em 2009 descobre a vocação para dar aulas; inicia actividade em escolas publicas e privadas, e a diferentes níveis de ensino. Venceu um concurso de bandas em 2013 Projecto trampolim no Festival Graça ao re_verso com o projecto de originais "GATA FUNK", e no mesmo ano também foram escolhidos entre 600 bandas inscritas para tocar no Santiago do Alquimista no concurso EDP LIVE SESSIONS. Continua a explorar outros projectos musicais dentro do Jazz/blues e Rock. Recentemente explora a guitarra clássica num trio de música tradicional que se formou no Entrudanças, os CORAÇÃO DE LÃ. Ricardo Coelho, nascido em 1979, em Vila Nova de Gaia. Iniciou aulas privadas de piano clássico com 11 anos de idade e aos 19 começa com a sua auto-aprendizagem em Gaita-de-foles, tendo sido acompanhado mais tarde pela professora galega, Maria Xosé López Villar. Participou como gaiteiro e flautista nos grupos “Arrefole” de 2000 a 2005, “Bailebúrdia” 2005 a 2009, “Lúmen” de 2005 a 2007, “Trovas de Amigo” de 2008 a 2009 e “Míscaros” 2008 a 2012. Atualmente, participa nos grupos, “Pé na Terra”, “Karrossel”, “Zingamocho”e recentemente a “Criatura”. Com 8 álbuns editados entre 2006 e 2015 e inúmeras participações em discos como convidado. Paralelamente dá aulas de Gaita-de-foles desde 2004, na região norte e centro de Portugal. Em 2015 entra para Academia de Artes de Chaves como docente no curso de Música Tradicional a lecionar Gaita-de-foles e na Escola de Música tradicional de Montalegre. Fundou e dirige o projecto “Gaiteirus.com”, que tem como propósito o estudo e divulgação da Gaita-de-Foles em Portugal. Pedro Calado, músico percussionista há 20 anos, formado em antropologia, especializado em música étnica, nomeadamente na diáspora portuguesa. Integra os grupos “Gaiteiros de Lisboa” e “O Baú” tendo também tocado com nomes tão diferentes como são os de José Mário Branco,Ana Moura,António Zambujo,Amélia Muge,Velha Gaiteira ou O Ó que som tem? Professor e formador já dirigiu em Portugal,Espanha,Alemanha e Inglaterra projectos dedicados à percussão. Trabalha actualmente com a orquestra “Alta Batida” vocacionada para a transmissão e desenvolvimento da percussão tradicional portuguesa. É também produtor executivo nas diversas artes do espetáculo.Desde música a dança e teatro,já fez de tudo um pouco. Actualmente trabalha assiduamente com António Zambujo,Ricardo Ribeiro,Couple Coffee,Paulo Flores e Tocá Rufar.